3.12.12

Agenda

Para consutar a agenda, clique no link "Facebook" e acesse o álbum de minhas fotos intitulado "Agenda".


9.1.11

Quem será?

Então, estou eu fazendo meu trabalho no Applebee's, numa das terças ou quintas-feiras em que lá me apresento, quando um rapaz, sentado em uma das mesas do lugar, saca um lápis e algumas folhas de papel de uma pasta e começa a rabiscar.  
Aí está uma homenagem do fabuloso artista Beto Campos  a este pseudo-blogueiro que vos escreve. 
Vale muito a pena conferir o trabalho fabuloso deste talento de projeção internacional. Acesse http://betocamposbw.blogspot.com.

15.10.10

Step Academia de Música

Em todos os lugares onde me apresento há sempre quem me pergunte se dou aulas de violão, guitarra, etc. Francamente, não tenho muito tempo pra isso (veja minha agenda, abaixo), mas sempre indico alguém que o faça. Assim sendo, resolvi democratizar esta informação tão valiosa.
A Step Academia de Música (http://www.stepmusic.com.br) é dirigida por um amigo meu, de longa data e, de muita competência e talento, graduado pela Los Angeles Music Academy - USA. Seus métodos são muito bons, de fácil aprendizado, e têm alcançado excelentes resultados.
Pois bem, esta é a grande dica: procurem por Brando Vianna na Setp, e bom som!!!


Visite também a loja virtual da Step Academia de Música. Instrumentos, equipamentos e acessórios em geral a preços realmente bons. Acesse o site e confira.

27.11.07

O tempo é senhor da razão.

E a razão, o que é?
Eu não sei – às vezes é bom não saber coisas. É maravilhoso poder descobrir ao longo do tempo, que aquilo que se pensava que era, na verdade não é. E aquilo que se achava que nunca seria transforma-se na revelação do ano. É como abrir uma caixa de bombons sem saber o que vai encontrar – como sem saber? Vai encontrar bombons, “cacildes!!!”.

Às vezes penso - e isso dói – que a razão não existe mesmo (e o tempo também não), que ela é uma invenção do homem. Que tudo, no fundo, é movido pela emoção.

Você pode estar de saco cheio do seu emprego, do seu chefe, dos seus colegas, do porteiro da empresa, do faxineiro, e até mesmo do vendedor de balas que faz ponto lá embaixo, perto da parada do ônibus que te leva todo o final de tarde pra sua casa. Aí você pensa – caramba, dói mesmo - : “Vou largar esse emprego!” Mas você tem família, filhos, prestações, aluguel... neste momento, a suposta “voz da razão” fala mais alto, e você dá uma bicuda nessa coisa de seguro desemprego, assitir Tv Xuxa de manhã, joguinho damas na praça e todas as demais “atividades” dos “inativos” – “fiscais da natureza”.

Mas, peraêêêê!!!!! Ao pensar – ui! – em largar o emprego, você imaginou como seria se estivesse desempregado. Como alimentaria sua família, como continuaria pagando o aluguel, com que dinheiro corromperia sua sogra para que ela não fosse para a sua casa no fim-de-semana. Opa!!! Você sentiu medo. Medo de estar fazendo a maior “m...” ao largar o emprego. E medo, é emoção.

Quando nos deparamos com uma situação de alto risco, nosso rosto fica pálido. Por quê?! Porque o sangue se concentra nos membros inferiores e superiores, para que você tenha mais energia para atacar ou correr. Isto é pura emoção. A emoção que manteve até hoje o “human being” no topo da cadeia alimentar deste planeta.
Quando alguém te aborrece muito e você sente vontade de apertar o pescoço desse alguém, você só não o faz por medo. Medo dele reagir e apertar o seu pescoço ainda mais forte, ou dele morrer e você ter que viver com essa culpa pra sempre, de ser preso, ser violentado dentro da cadeia, não ter dinheiro pra dar pros advogados. Você sente medo de estar fazendo a coisa errada, pois somos educados para fazer sempre a coisa certa - Spike Lee está aí e não me deixa mentir.

Tudo bem que eu comecei a escrever hoje, sem saber o que iria dizer. Pode ser que eu não pense - ai! - realmente assim. Talvez seja só um momento de divagações inúteis, talvez não.

A verdade é que acabei de acordar e, na noite passada, visitei o blog de uma amiga (
http://cantodepensar.blogspot.com/) – vale conferir. Em uma de suas postagens ela fala sobre sonhos – os quais prefere chamar de OBJETIVOS – e sobre o Tempo. Eu gostaria de comentar sobre outros de seus belos textos, mas este último, não sei por que razão (motivo), me trouxe até aqui. De alguma forma, o tempo me fez falar sobre razão – exista ela, ou não.

No entanto, não me leve muito a sério quanto a isso. Pode ser que até o final do dia, eu mude de opinião.

Tudo o que eu sei é que o que eu sinto dentro do meu coração, é sempre a coisa certa a fazer, ou pelo menos este sentimento me leva a considerar outras possibilidades. Nem sempre é o tempo (momento) certo, por isso, muitas vezes tomo minhas “vacas” de verde, amarelo, azul e branco, com direito a hino e tudo.

Mas, de alguma forma, meu coração tem sempre razão.

Jonas Miller

21.5.07

Naquela Mesa.

É realmente fantástica a maneira como, ao longo da história, a comida tem renuido pessoas em volta de uma mesa. O caso mais famoso, é claro, é o da última ceia de Jesus com os doze discípulos, seus amigos - amigos, amigos, nem todos, né?! Mas já que não tenho tanta habilidade com fatos históricos, vou ater-me à tarde de ontem para ilustrar o que digo - deixemos a história para os historiadores. 

Ontem, como o leitor pode conferir na postagem anterior, meu amigo, Pedro Sol Blanco, supreendeu-me com um vonvite de última hora para almoçar em sua casa. O prato: Uma lasanha sensacional que sua amada, Pri, preparara com todo amor e carinho próprio dos apaixonados. Claro que eu aceitei - comida de graça? Nos dias de hoje?!


Tomei meu banho, troquei de roupa e fui. Passei no Prezunic, peguei uma garrafa do barato mas "legalzinho" vinho tinto seco Almadém. Quinze minutos de fila, onde encontrei rapidamente o Flávio - meu "pato" nas partidas de futebol de botão que jogamos na casa da Liliane, em outro momento de amigos em volta da mesa: Lili, Juliana, Pinto, Cláudia, Luís, Patrícia, Eu, o "pato", digo, Flávio e meu torcedor mais ilustre, o pequeno Gabriel - e lá estava eu de volta à pista. 


De prima, em vez de ir para a casa do Pedro, em Piábas, fui parar na casa de seus pais, em Vargem Grande. Pelo celular ele dizia que estava a esperar no portão.

- Mas, que portão? Sempre passo direto pela casa dele! - praguegei.
Depois de percorrer a rua umas três vêzes, pra lá e pra cá, ficou claro que eu estava no lugar errado. E a lasanha lá, pronta, no forno, esperando por nós. Marcha à ré, primeira, volto voado pela estrada do Rio Morto - morto estava eu, de fome. Três horas da tarde e eu me sentia o personagem principal do filme do Scorcese, "Depois de Horas". 


Estrada do Pontal: Tô passando pelo Maramar! - ao telefone.
Uma rápida olhada para a direita e vejo o local da extinta pizzaria "Forno do Vovô", do Alvinho - o primeiro lugar em que toquei no Recreio. Lembrei-me de toda aquela genta boa que conheci a partir daquele dia. Uma noite de verão, acompanhando meu amigo Paulinho Bambu, o músico titular da pizzaria. Lá conheci o empreendedor Ney, que mais tarde produziria shows da minha banda na "Adega do Malandro", o divertidíssimo Marquinhos PP, e meu grande Amigo (com A maiúsculo mesmo) Julius Kaiak, um dos pilares do início da minha trajetória por aqui. Pessoas. Muitas pessoas boas - e mosquito também. Putz! Como tinha mosquito!!!


De repente, quebra-molas - Ai, caramba! Desse jeito, em vez de morto de fome, vou acabar morto de fato.
Uma hora depois do primeiro telefonema, lá estávamos eu, Pedro, Pri e uma amiga deles cuja beleza, o bom humor, a docilidade não me saem da memória - ao contrário de seu nome, do qual não me lembro mesmo. Tudo bem, ela passou a tarde toda me chamando de Jorge, ou George, sei lá.


Lasanha de camarão. Derretia na boca. Nem muito úmida, nem muito seca. Momentos de silêncio profundo. Silêncio e então... Huummmmm!!!!!!
Claro que o meu vinho barato também se destacou. Porém, mais do que a lasanha e o vinho, a tarde foi dos amigos. Pedro e Pri, a bela sem-nome, Julius, Fávio, Lili, Alvinho, Marquinhos, Ney, Paulinho...
Pra completar, após o almoço, felizmente - por razões óbvias - chegaram o Rafa e o Doug - tem outra história interessante aí: Certa vez, esses dois e eu salvamos um cão vira-lata da morte. O pobre animal tinha uma anzol grudado em sua boca. Só ontem eu soube que eles também são amigos do Pedro e da Pri. 

Ficamos todos naquela mesa jogando cartas, ao som dos Beatles, como velhos amigos. Os rubro-negros, felizes com a vitória do Mengão - sobre quem mesmo?!

Valeu, Pedro! Por seu intermédio, meus olhos e meu coração revisitaram grandes momentos e grandes amizades, e de quebra, saboreei umas das mais deliciosas lasanhas da minha vida.
Na próxima, eu lavo a louça.
Jonas Miller

20.5.07

Bem alimentado.





Eu estava pronto pra dissertar sobre altos assuntos nesta minha primeira postagem, mas acabei de receber a ligação de um amigo, me convidando para saborear uma lasanha. Melhor assim. Eu escrevo melhor quando estou bem alimentado.
Jonas Miller